Nirvana - Nevermind (1991)
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
sábado, 25 de setembro de 2010
John "Bonzo" Bonham - 30 anos sem "Moby Dick"
1948-1980
And it's whispered that soon if we all call a tune,
then the Piper will lead us to reason.
And a new day will dawn for those who stand long,
and the forests will echo with laughter
30 anos sem Led Zeppelin
No dia 25 de Setembro de 1980, há precisamente 30 anos, a banda de rock Led Zeppelin chegou ao fim devido à morte prematura do baterista John Bonham devido a asfixia com o próprio vómito depois de ter bebido demasiado álcool no dia anterior. Os restantes elementos da banda decidiram que aquele devia ser o fim do grupo porque seria impossível continuar sem Bonham e manter o nome Led Zeppelin, portanto cada um seguiu o seu caminho.
A banda inglesa era composta por Robert Plant, o vocalista, John Bonham, o baterista, John Paul Jones, o baixista e Jimmy Page, o genial e tímido guitarrista, a principal figura da banda (embora não fosse assumidamente o “líder”, os Zeppelin jamais teriam o sucesso que tiveram sem ele. Keith Richards até diz que Led Zeppelin is Jimmy Page, the shy boy).
Os Led Zeppelin eram uma banda cuja inegável importância e influência contribuirão sempre para a difusão do seu nome, fazendo com que a sua música circule durante muitos anos.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Die Hard por Konstantin Bronzit
Haverá minuto de cinema mais inteligente, espantoso e genial que este? Bronzit critica a loucura e estupidez dos filmes americanos violentos em que tiros são disparados em todas as direcções sem qualquer razão aparente.
As imagens utilizadas são tão poderosas, que as palavras de pouco servem para descrever esta hilariante obra-prima do cinema constítuda por apenas um minuto.
10/10
Página do Imdb para o filme
Mais informações sobre Bronzit no blog
As imagens utilizadas são tão poderosas, que as palavras de pouco servem para descrever esta hilariante obra-prima do cinema constítuda por apenas um minuto.
10/10
Página do Imdb para o filme
Mais informações sobre Bronzit no blog
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
American Psycho - A Loucura do Consumista
Este filme, realizado no ano 2000 por Mary Harron e interpretado por Christian Bale, pretende reflectir sobre inúmeras questões muito interessantes.
A acção passa-se nos anos 80. Os yuppies, trabalhadores de Wall Street, viviam prosperamente. Os anos dourados de Ronald Reagan. O consumismo nunca atingira aquelas proporções. Patrick Bateman é um desses yuppies, um homem complexo que não convive bem com a ideia de conformismo dos seus amigos. Ao contrário do que seria de esperar, Bateman não se afasta do seu meio (até porque quer fazer parte dele), mesmo tendo consciência de que os seus amigos vivem uma vida espiritualmente vazia, sem emoções em que o quotidiano assume o seu controlo sobre as suas existências. O dia-a-dia de Patrick Bateman é tão entediante que ele precisa de encontrar um meio de fugir à normalidade, de se diferenciar dos outros, de escapar à sua realidade, portanto, Bateman, nas suas escapadas nocturnas inicia jogos macabros com prostitutas, encontros com colegas de trabalho que acabará por matar, etc…
Neste filme temos um claro caso de dupla personalidade. O Bateman calmo, muito semelhante aos seus colegas, com um gosto requintado, boa música, bons restaurantes, boas roupas, resumindo, boa vida. Ele e o seu grupo de amigos são a personificação do consumismo. Esbanjam dinheiro em tudo e conversam de coisas superficiais, levando uma existência vazia e quase ridícula. O Bateman nocturno (porque é maioritariamente à noite que o monstro se liberta) é obscuro, profundo e corroído pelo ódio a tudo e todos que o rodeiam. O Bateman nocturno vai tomando poder e, a meio do filme, apodera-se definitivamente do pacífico e trabalhador yuppie. Quando isso acontece temos uma fusão entre o homem consumista, preocupado com as aparências e o estatuto e um depravado serial-killer. Essa união acaba por resultar num verdadeiro monstro disposto a destruir tudo e todos. A “concorrência” de Bateman, os yuppies que o superam no trabalho, aqueles que se vestem melhor e, principalmente, os que têm cartões de apresentação melhores (a cena é assustadora) são alvo do ódio eterno daquele homem profundo. A necessidade de superar os adversários, o desejo de se ser o melhor são coisas que estam sempre em voga, principalmente quando se fala do Homem como espécie. A ambição de se ser superior aos concorrentes para se ter mais estatuto e ser tido mais em conta pelos que lhe estão próximos foi sempre determinante na evolução do Homem ao longo dos séculos. Este filme aborda esse tema de um modo muito inteligente, o que o torna num dos mais importantes exercícios cinematográficos do ano 2000.
A realização contida de Mary Harron dá ao filme um toque irreal e aquele final misterioso que nos deixa a pensar na verdadeira essência dos actos da personagem principal são pequenas coisas que tornam o filme melhor.
A interpretação de Bale é estranha. O actor norte-americano interpreta Bateman de uma forma muito diferenciada de cena para cena. Este facto dá à personagem a desejada dupla personalidade que a caracteriza. Tenho muita dificuldade em classificar ou falar da interpretação de Christian Bale.
Bateman é, também, um fanático na manutenção da linha. “Podemos sempre parecer mais magros” diz, a certa altura. Essa frase encerra em si o espírito da personagem. Podemos sempre ser melhores, ou, pelo menos parecê-lo, e é isso que ele deseja, parecer melhor. Patrick Bateman é um exagero da realidade, mas não anda muito longe dela…
Caricatura de uma estranha realidade
Influência dos E.U.A.?
As duas últimas imagens podem abrir caminhos a novas discussões, pelas quais não enveredarei, até porque sou suspeito no que toca aos E.U.A., mas mostram quão complexo é o filme.
7,5/10
terça-feira, 21 de setembro de 2010
As 8 capas de "The Suburbs"
Uma das melhores bandas do momento, Arcade Fire, lançou há muito pouco tempo o seu terceiro álbum, The Suburbs, antecedido por Funeral e Neon Bible. Este novo álbum tem a particularidade de ter 8 capas distintas umas das outras:
É uma fotografia semelhante em todos os casos: um carro vazio estacionado. O que varia é a paisagem em frente do carro e a cor: vemos imagens de uma área suburbana, vivendas, vedações, árvores e plantas. A capa é, em todos os casos, muito bela, visto que a fotografia consegue captar o sentimento de nostalgia, certamente desejado pela banda.
Joshua Tree, 1951...um filme sobre James Dean
Teaser Trailer do filme sobre James Dean que está neste momento em fase de produção e tem estreia prevista para 2011.
Dean fez apenas três filmes (relevantes) como actor, A Fúria de Viver, A Leste do Paraíso e O Gigante, mas, mesmo assim, e talvez por isso, adquiriu um estatuto de estrela inegável e eterno ícone do cinema.
Parece tratar-se de um filme muito interessante, filmado num belo preto e branco. Pelo que li vai abordar a vida sexual de Dean de forma muito aberta, falando da sua suposta bissexualidade.
Espero que os estúdios americanos consigam criar um filme digno do grande homem que imortalizou a frase:
Dream as if you'll live forever. Live as if you'll die today
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